Eucalipto transgênico: Falta de liberação do FSC pode ter origem econômica.
20/03/15 - 18:10 Atualizado 23/03/2015 ás 00:25
A falta de certificação do eucalipto transgênico brasileiro pelo Conselho de Manejo Florestal (FSC) pode ter mais razões econômicas do que técnicas. A avaliação Hilton Thadeu Zarate Couto, professor do Departamento de Ciências Florestais, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ).
A falta de aval do órgão, que certifica plantações florestais no mundo todo, alimenta a reação de grupos contrários à liberação do plantio e comercialização do eucalipto geneticamente modificado no Brasil. “A maioria dos membros desse órgão é de pessoas oriundas de países que tem uma economia dependente da produção florestal e que competem com o Brasil”, alerta Couto.
Ele lembra que “o órgão é financiado por doações as quais não são declaradas as fontes. Pode ser que receba de organismos que protegem suas produções florestais, dessas regiões que dependem muito disso e que tem produtividade inferior à nossa. Agora, sem nenhuma justificativa, são contra o plantio de material transgênico. Acredito que seja porque é um outro patamar para o desenvolvimento florestal brasileiro, que tem agora o primeiro eucalipto transgênico do mundo”.
De acordo com o professor, a certificação é importante para abrir mercados e obter mais reconhecimento ao produto, mas não é fundamental. “O selo de certificação é exigido apenas por alguns nichos específicos de mercado, como a Alemanha. Mas a empresa não vai produzir 100% de transgênico já, e sim 2 ou 3%. É um processo lento e ainda não há produção, só plantios experimentais”.
A falta de aval do órgão, que certifica plantações florestais no mundo todo, alimenta a reação de grupos contrários à liberação do plantio e comercialização do eucalipto geneticamente modificado no Brasil. “A maioria dos membros desse órgão é de pessoas oriundas de países que tem uma economia dependente da produção florestal e que competem com o Brasil”, alerta Couto.
Ele lembra que “o órgão é financiado por doações as quais não são declaradas as fontes. Pode ser que receba de organismos que protegem suas produções florestais, dessas regiões que dependem muito disso e que tem produtividade inferior à nossa. Agora, sem nenhuma justificativa, são contra o plantio de material transgênico. Acredito que seja porque é um outro patamar para o desenvolvimento florestal brasileiro, que tem agora o primeiro eucalipto transgênico do mundo”.
De acordo com o professor, a certificação é importante para abrir mercados e obter mais reconhecimento ao produto, mas não é fundamental. “O selo de certificação é exigido apenas por alguns nichos específicos de mercado, como a Alemanha. Mas a empresa não vai produzir 100% de transgênico já, e sim 2 ou 3%. É um processo lento e ainda não há produção, só plantios experimentais”.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
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